terça-feira, 11 de dezembro de 2012
CINEMA PARADISO: A DECLARAÇÃO DE AMOR PELA SÉTIMA ARTE
Não tem melhor filme que faça sua declaração de amor a sétima arte do que “Cinema Paradiso”, famosa obra-prima do italiano Giussepe Tornatore, e com trilha sonora do maestro Ennio Morricone. Lançado em 1988, onde contava a história de um menino chamado Salvatore, mais conhecido pelo apelido de Totó, um coroinha que ficava grudado no cinema que funcionava em sua pacata cidade provinciana da Itália. Inaugurada nesse local depois da Segunda Guerra Mundial, onde chegava a entrar na sala de Alfredo, o projecionista desse cinema, cujo nome era Nuovo Cinema Paradiso, com quem ele tinha uma forte afeição. O filme mostra uma interessante passagem de antes do projecionista Alfredo abrir o cinema para uma sessão de exibição para toda a população da cidade, o projecionista fazia uma sessão exclusiva para o Padre Adelfo, uma importante autoridade religiosa da cidade, responsável pelos cultos na Igreja onde Totó era o coroinha, era o seu dever de analisar os conteúdos de cada cena, antes delas serem exibidas para todo o público, o momento mais cômico do filme é quando o Padre Adelfo ao ver as cenas de beijos, toca o sino para Alfredo, cujo objetivo era sinalizar para ele que devia cortar aquelas cenas, então o que acontecia, o projecionista Alfredo abria o rolo do filme que estava rodando, pega um pedaço de papel e coloca na cena que o Padre Adelfo mandou ser cortada para depois que terminar o filme ele ter de reeditar o filme cortando a cena do beijo a mando do Padre Adelfo.
De uma maneira única Cinema Paradiso expressa, transmiti a paixão que cada um de nós sentimos arte. Que nos envolve bastante, como descreve Alfredo para o menino Totó, que de tanto se habituar em ver e rever os mesmos filmes que exibe chega a sentir uma sensação de estar fora desse mundo, se imaginando amigo dos artista, se interagindo com eles. Ao mesmo tempo que ele cria uma visão linda e brilhante, também mostra uma visão trágicamente triste. Principalmente na cena em que quando Totó retorna para sua cidade agora como um já consagrado cineasta é chamado para cortejar no enterro de Alfredo. Ele fica surpreso ao observar o abandono do antigo Cinema Paradiso. E ainda mais tristemente observando a antiga sala sendo explodida para dar lugar a outro estabelecimento comercial.
E posso concluir que dessa forma Cinema Paradiso merece ser assistida diversas vezes, para enterdemos um pouco dessa incrivel arte que nos apaixona. Quem sentiu isso assistindo a O Artista, vai sentir também conferindo essa bela obra-prima do cinema italiano.
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